“Tem dias que a gente se sente como quem partiu ou morreu” (Chico Buarque); a gente se encolhe, se recolhe, sente raiva, sente impotência... se deita e se enrola como se fosse um feto, esperando um sono que apague a consciência, enquanto mil pensamentos povoam nossa cabeça... até que no meio de sentimentos e imagens desconexas que se sucedem em nossa mente, começa a se infiltrar alguns daqueles acordes das músicas que nós amamos, aquelas que nos tocam, nos arrepiam, nos acalmam.
Tem dias que o coração parece não caber dentro do peito, se inflama, se expande, se agiganta de tanta alegria e felicidade, os olhos brilham, o sorriso no rosto é imenso, as palavras dos outros são doces, o mundo nos pertence, somos abençoados e bem-aventurados... e aquelas músicas que estão sempre conosco em nosso ouvido, mente e coração precisam ser tocadas em alto e bom som, divididas com quem estiver por perto, fazendo os pés dançarem, deixando o corpo leve e a alma aerada!
Assim somos, porque somos seres musicais, cada um de nós tem uma trilha sonora em sua vida, que nos embala nos momentos tristes e difíceis ou alegres e felizes, que está sempre tocando em nossa mente, mesmo quando o silêncio ao nosso redor é atordoante... ou talvez, principalmente nestes momentos, pois a música vem do coração e da alma para nos embalar e afagar.
Somos fãs de DG, adoramos sua música, o som do seu violino, as notas que ele com maestria sabe tirar das cordas, apreciamos suas escolhas musicais que combinam conosco, navegamos com ele entre o clássico e o rock, como se embarcássemos numa aventura empolgante, que nos tira o fôlego a cada novo mar que desbravamos e elegemos “esta” música para festejar, “aquela” música para melhorar nosso ânimo, enquanto “aquela outra” por algum motivo, parece ter o tom perfeito para apaziguar nossas lágrimas e nos confortar...
DG é o principal arquiteto da trilha sonora das nossas vidas, uma responsabilidade que ele recebeu sem solicitar, mas ainda assim recebeu de peito e coração abertos e, apesar de ter seus próprios desafios e sacrifícios para enfrentar, tem realizado essa tarefa muito bem e com boa vontade.
Por isso, hoje, somos nós que agradecemos a você DG, obrigada por estar sempre trabalhando, nos oferecendo a SUA MÚSICA... aquele arranjo que a gente sonhava escutar você tocar e, de repente, parece que você adivinhou que a gente queria, aquela melodia nova que você compõe e nos arrepia, aquele clássico que estava empoeirado mas você o torna tão surpreendente, jovem e vibrante, o próximo concerto/show que será ainda mais envolvente, seu talento aprimorado pela prática constante, e, principalmente, por nos doar seu bem mais precioso: sua alma musical!
NOSSA GRATIDÃO PARA VOCÊ!
Imagem: Wiola Janoschek
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