Em 2019 DG ofereceu aos músicos seus arranjos mais populares compilados em um livro de notação musical.
A notação musical ocidental moderna teve origem nos mosteiros europeus, no fim do primeiro milênio. Os símbolos musicais antigos, os neumas weram traços simples de pena feitos para ajudar o canto, lembrando aos monges se a música subia, descia ou permanecia no mesmo tom.
Neumas diastemáticos, ou aumentados, davam mais clareza à notação do canto, formalizando as figuras das notas e imaginando uma linha horizontal cruzando a página. Isso creiava um horizonte contra o qual o cantor podia descobrir o tom. Apesar disso, neumas aumentados estavam sujeito a mal-entendidos e era necessária maior precisão.
A solução creditada a Guido d’Arezzo, monge e teórico musical italiano (embora ele só tenha formalizado o que já era prática corrente) foi desenhar quatro linhas ba página, permitindo ao cantor estimar com precisão o movimento da melodia. A notação de Guido às vezes tinha uma das linhas em amarelo para mostrar a nota dó e uma em vermelho para indicar o fá, de modo que não só o tom fosse fixado de nota a nota, mas o cantor soubesse num olhar em que nota começar.
Fonte: O Livro da Música Clássica/Globo Livros – pág. 24
Imagens: David Garrett FB/Pinterest
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