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terça-feira, 23 de junho de 2020

Desvendando a Música Clássica!


DG tem suas raízes musicais firmemente fincadas na Música Clássica. Ora, para quem não tem intimidade com o universo clássico, muitas das palavras utilizadas podem parecer “coisa do outro mundo”. Mas trata-se apenas de convenções facilmente compreendidas quando se passa a ter acesso a este tipo de música. (...) Compreenda melhor o universo de DG conferindo alguns dos termos mais utilizados: Clássica, erudita ou de concerto?

Apesar de gerar controvérsias, todos são utilizados como sinônimos para se referir a este tipo de música, gerada e desenvolvida na Europa há alguns séculos e hoje universal. “Música clássica” é um termo utilizado internacionalmente”. “Música erudita” é um termo utilizado somente no Brasil, da mesma forma que os alemães chamam-na de “Música Séria”. Já “música de concerto” empresta o nome de um gênero musical, o concerto.

Concerto X sinfonia
Concerto e sinfonia são duas das formas mais populares de música feita para orquestra. Basicamente, o concerto é uma obra para instrumento solista e orquestra. O instrumento solo (piano, violino, cello, etc.) desenvolve uma espécie de “conversa” com a orquestra, ao mesmo tempo em que demonstra todo o seu virtuosismo em passagens cheias de dificuldades técnicas. Já sinfonia é uma obra escrita apenas para orquestra. É claro que, no decorrer da peça, há momentos de maior destaque para determinados naipes (grupos de instrumentos) ou mesmo pequenos solos. Mas não há um instrumento solista que se destaque o tempo todo e que fique à frente da orquestra, como no concerto.

Os períodos musicais
Barroco, Classicismo, Romantismo. Cada um desses termos é usado como uma subdivisão da música erudita, localizando-a tanto temporalmente quanto esteticamente. Assim, o Barroco, vai de 1600 a 1750 e é marcado pelo estabelecimento do sistema tonal, pelo uso do baixo contínuo e pelo contraponto. A música de Bach é o maior exemplo de música barroca. O período clássico ou Classicismo – que emprestou o nome para a música erudita de qualquer período – vai de 1750 a 1810 e preza pela simetria e o equilíbrio. Haydn e Mozart são dois grandes nomes do período Clássico. Já o Romantismo, um dos períodos mais apreciados da música clássica, estende-se por todo o século XIX e é marcado pela expansão da tonalidade e da harmonia, por grandes formas, por arroubos de sentimentos. Há um grande número de compositores românticos célebres, como Mendelssohn, Schumann, Liszt e Chopin.

Allegro, Andante, Moderato
Certamente você já topou com um desses termos ao ouvir música clássica. Trata-se de tipos de “andamentos” musicais, ou seja, o tempo, a velocidade em que uma música ou parte dela será executada. Tradicionalmente, são utilizados os termos em italiano, que é uma espécie de “língua universal” da música. Assim: “allegro” ou alegre indica uma música de andamento (velocidade) mais acelerada, em oposição a um “andante”, que seria um “andar” compassado e confortável, ou ainda um “moderato” (moderadamente). Há dezenas de outros andamentos musicais, como largo, grave, vivace ou presto.

Música de câmara
Ao contrário da música sinfônica ou orquestral, a música de câmara é escrita para pequenas formações, como um trio, um quarteto de cordas ou qualquer outra combinação entre dois a oito instrumentos, geralmente com uma parte específica para cada um deles. A música de câmara nasceu no século XVIII na Europa e era a música feita em casa (numa “câmara” ou aposento), muitas vezes entre músicos amadores, amigos que se reuniam para momentos de diversão. Algumas das mais importantes peças do repertório da música clássica foram escritas para música de câmara.

Fonte: https://patrocinados.estadao.com.br/mozarteum/2016/04/28/desvendando-a-musica-classica/
Imagem original: Web sem crédito

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