Estudou no Conservatório de Paris, sob a direção do compositor Jacques Halévy. Conseguiu o Prêmio Offenbach como melhor solista de piano e órgão e, em 1857, sua cantata “Clovis et Clotilde” recebeu o Prêmio de Roma. Nesse mesmo ano estreou em Paris a opereta “Le Docteur Miracle”, também premiada.
Passou três anos na Itália e retornou à França decidido a dar uma nova forma à ópera. Para isso, criou peças em ambientes exóticos, românticos e com linguagem musical em harmonia com o sentimento dramático que as permeia.
Sua visão é incompreendida pelo público e pela crítica e, com a estréia de “Os Pescadores de Pérolas” - 1865 começou para o compositor um período de fracassos que lhe causaram profunda depressão. No dia 3/10/1875 estrou o drama em quatro atos “Carmen” na Ópera Cômica de Paris, que é recebido com indiferença.
A decepção com mais um insucesso provocou uma crise cardíaca fatal. Seis meses após sua morte, Carmen é aclamada pela crítica e até hoje é uma das obras líricas preferidas do público. A suíte “L'Arlesienne” - originalmente trilha sonora para uma peça teatral - tornou-se também imensamente popular.
“Sem dinheiro, de esquerda, anti-religioso e boêmio” foram os adjetivos empregados pela família Halévy quando Bizet anunciou seu interesse por Geneviève, filha do finado compositor Fromental Halévy. Bizet também dava aulas, e por meio de um de seus alunos, sabemos que o francês tinha uma imensa queda por doces.
Assim como Bizet, DG gosta tanto de chocolates e doces que precisa frear esse gosto e tem “Carmen Fantasie” relacionado em seu repertório crossover.
Fontes:
https://www.algosobre.com.br/biografias/georges-bizet.html
https://movimento.com/georges-bizet-e-carmen-vidas-erraticas/
https://www.david-garrett.com/en/repertoire
Imagens: web sem crédito
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