Num dia de outono, 22 de outubro de 1811, nasceu Franz Liszt num lugarejo chamado Raiding, na época pertencente à Hungria e hoje parte da região austríaca de Burgenland. A ascendência do pai de Liszt era alemã, a da mãe, húngara.
Como sempre acontece com as figuras importantes da história, cada uma das nações implicadas insiste em reclamá-lo para si. Assim, não é de espantar que a singela casa onde o músico nasceu ostente duas placas, uma em húngaro, afixada pela Associação de Literatura e Arte de Ödenburg, e outra em alemão, com os dizeres: "O povo alemão dedica esta placa ao mestre alemão".
Como pianista, Franz Liszt conquistou a Europa. Ao lado do "violinista do diabo", Niccolò Paganini, ele foi o primeiro "popstar", no sentido moderno do termo, com direito a romances escandalosos, excessos alcoólicos e plateias histéricas. era um sedutor!
Liszt era um cosmopolita, figura do âmbito europeu. Era também um viajante compulsivo, sempre transitando entre Paris e Roma, Budapeste e Weimar, nunca realmente em casa e sempre pronto a partir.
A grande contribuição de Liszt para a música foram nas obras para piano. Sua Sonata em Si menor é, provavelmente, sua obra de maior vulto e um verdadeiro desafio aos pianistas. As 19 Rapsódias Húngaras para Piano (posteriormente orquestradas) são muito populares. A mais conhecida delas, a de número 2, até se tornou trilha sonora de desenhos animados.
Fontes: https://www.dw.com/pt-br/franz-liszt-um-g%C3%AAnio-que-merece-ser-reavaliado/a-15479692
Imagens: web sem crédito
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