“Sabia que algas são artistas sensíveis: qualquer mudança ambiental pode ameaçar sua existência e sua “voz”!
Espera aí, voz? É isso mesmo: algas cantam. Essa descoberta musical foi feita pelos oceanógrafos Lauren e Simon Freeman, que trabalham para a Marinha dos EUA.
Eles constataram que um recife degradado possui uma abundância de macroalgas. Elas crescem com o desequilíbrio ecológico e superpopulam a área. Quando elas fazem a fotossíntese e produzem oxigênio, as bolhas de O2 começam a subir, tal qual bolhas de champanhe numa taça.
Cada uma produz um som único, uma onda sonora de frequência relativamente pura. É como se fosse uma nota musical afinada, claramente diferente dos outros sons que existem no oceano, incluindo os produzidos pelos animais. Esses sons se acumulam, quanto maior a quantidade de algas, mais frequentes são esses sons e eles se somam para formar um “coro orquestral” poderoso – uma sonoridade mais alta e distinta, feita por muitos algas borbulhando.”
Mais um dos encantos inacreditáveis da natureza que mesmo degradada ainda nos oferece música graciosa e linda, pois, além de musical é poética!
Somos seres da natureza e consequentemente seres musicais natos. Alguns, entretanto, são abençoados também com musicalidade, como DG que consegue exprimir seus sentimentos, emoções e sensações através da música!
Fonte: Superinteressante/ACL – ed.395/nov2018
Imagem DG: Pinterest sem crédito
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