DG é um musico de raízes clássicas e assim sendo a Quinta de Beethoven é parte integrante de seu repertório, um primor de sinfonia que ele executa com todo o seu ser!
Mas você sabe o que rola na Quinta Sinfonia? Bem.... “Não existe uma regra fixa para compor uma sinfonia, que é a reunião dos sons de vários instrumentos tocados ao mesmo tempo. No entanto, as sinfonias clássicas dos séculos 18 e 19 costumavam seguir um modelo. É o caso da Quinta (aquela do “tchan-tchan-tchan-tchaaaan”), composta por Ludwig van Beethoven entre 1804 e 1808 e, até hoje, uma das mais executadas de todos os tempos.
No primeiro movimento da Quinta, o *DESTINO À PORTA*, é quando são apresentados os “personagens” da história, o motivo e os temas. Na Quinta Sinfonia, o motivo é o famoso “tchan-tchan-tchan-tchaaaan”, que seria o destino batendo à porta. Há dois temas, que contrastam entre si: o primeiro é heroico e grandioso, e o segundo, mais lírico e suave.
Então segue a *HORA DO DUELO*. Neste trecho, em que todos os instrumentos participam, o desenvolvimento, Beethoven brinca com os temas, colocando-os para “duelar”. O primeiro tema surge fortíssimo, em um tom de vingança, enquanto o segundo tema, que vai do piano ao fortíssimo, tenta impedi-lo. Por fim, a grandiosidade do primeiro tema se sobrepõe.
Depois vem a *CONCILIAÇÃO*. Nesta parte, chamada recapitulação, os dois temas aparecem novamente, mas sem brigar – desta vez, vêm de forma harmônica, quase numa brincadeira. Beethoven brinca com os temas que dão as caras em outras tonalidades – como se os personagens musicais vestissem máscaras e ganhassem outra faceta.
Por fim, é apresentada a *BATALHA FINAL*. Na forma-sonata, a coda é o encerramento do primeiro movimento, o trecho da música em que o compositor diz algo de novo. Na Sinfonia nº 5, a coda é a batalha final entre os dois temas, tão grandiosa que requer todos os instrumentos da orquestra. Beethoven termina a sonata com a vitória do motivo: tchan-tchan- tchan-tchaaann…”
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