“Eu nunca sonhei com o palco, quando me via nele, era sempre um pesadelo!” (DG)
Quando jovem a timidez atormentava DG. Sendo predominantemente introvertido ele priorizava o mundo das sensações, sentimentos e pensamentos que povoavam sua mente. Apenas quando reconhecia estímulos externos que apreciava interagia com tranquilidade, ainda que preferisse ficar mais calado e reservado. Afinal, ele passava muito mais tempo consigo mesmo por sua própria opção.
Mas, por muito tempo ser tímido foi um problema para DG! Só os expansivos viravam ícones, modelos a serem seguidos, mas isso mudou. As qualidades dos introvertidos, como concentração, produtividade e bom senso, hoje são valorizadas e servem de lição para os populares extrovertidos.
DG não escolheu ser tímido, é uma questão de genética, predisposição biológica. Seu cérebro relaxa de modo diferente do cérebro de um extrovertido, não responde bem aos ambientes cheios de estímulos, precisa acalmar-se internamente, através de um processo comandado por um neurotransmissor responsável por memórias e elaboração de planos. Já nos extrovertidos esse processo está ligado às sensações de prazer e recompensa.
Os tímidos aprendem a ser mais pacientes, não desistem de um desafio, demoram um pouco para responder; mas como seu cérebro trabalha mais com associações e memórias, tendem a encontrar respostas que não passariam pela cabeça de um desatento extrovertido. Sua facilidade de concentração faz com que detestem ser interrompidos e sejam melhores em tarefas individuais.
Os tímidos, apesar da sensibilidade aguçada, não trocam a razão pela emoção, são observadores perspicazes e isto sempre rende bons frutos!
Fonte: Administradores.com
Imagem original: Pinterest sem crédito
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