Nota!

TODOS os textos aqui publicados refletem apenas a imagem que a autora tem de David Garrett.
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TODAS as fotomontagens são apenas ilustrativas, não refletindo uma situação real.
TODAS as fontes de matérias da mídia são mencionadas.

quinta-feira, 30 de abril de 2020

Construindo um violino: Moldes



Moldes são espaço negativo. Violinos são ocos para o ar circular por dentro. O molde dá o espaço para esse ar. É o trabalho mais importante é manter os blocos no lugar em relação um ao outro enquanto se dobra e cola as costelas.

"Studio Time"

"...com meu querido amigo Franck. Só nós dois 😆" (DG)

Obrigado por caminhar conosco David!


Cada pessoa é portadora de um universo de emoções dentro si e administrar isso nem sempre é muito simples! Vivemos tempos singulares, circunstâncias jamais experimentadas antes em uma escala global, que atingem todas as pessoas, não importa a classe, a religião, a nacionalidade, afetando a cada um e todos sem exceção, nos lembrando que uma atitude corriqueira pode comprometer ou salvar inúmeras vidas. É até difícil de entender claramente isso!

Nestas circunstâncias, há alguns dias DG nos enviou um vídeo, um carinho, um afago, um incentivo, um pequeno ato de amor traduzido em música, que demandou seu tempo, seu empenho, seu trabalho, seu estudo. Uma melodia inédita no seu violino foi escolhida, arranjada, praticada até ficar perfeita.

Então, foi solitariamente gravada, colocada em uma “garrafa” transparente e colocada nas águas de um oceano, que com suas marés e correntes, marolas e ondas enormes, respingou notas musicais como se fossem espuma luminosa, levando a milhões de corações solitários, sedentos de atenção, um pouco de alegria, uma mensagem de otimismo, uma fagulha de esperança e a certeza de que estamos isolados, mas não estamos sozinhos!

Já me disseram que o que escrevo sobre David Garrett não tem nada a ver com ele. Humm... talvez... talvez ninguém seja tão legal quanto a pessoa que descrevo, mas escrevo aquilo que vejo, que percebo, que sinto e cada vez que começo a duvidar que ele seja realmente essa pessoa tão... tão, DG faz alguma coisa que reafirma minhas impressões sobre o artista e a pessoa, pequenas atitudes que revelam um ser humano de alma luminosa, de uma simplicidade arrasadora, como mostra o vídeo em que ele toca piano. Quer saber: gosto de estar certa!

O fato é que durante essa quarentena DG tem se mostrado gentil com seu público, dividindo sua jornada diária com seus fãs, preocupado em mostrar que está saudável e seguindo as regras, trabalhando, estudando, praticando, distribuindo alegria, bom humor, revelando pequenas coisas de sua rotina, sua casa... está compartilhando um pouquinho de si mesmo com as pessoas que o seguem, que o admiram, que amam sua música, que o amam... está caminhando conosco!

Só podemos agradecer com nosso coração. Obrigado David Garrett!

EntreNotas/Nisia

quarta-feira, 29 de abril de 2020

Construindo um violino: Quem não gosta de beleza?

"Ysaÿe Sonata nº 3...depois dela precisa remodelar 😆!" (DG)


Trata-se de um conjunto de seis sonatas de Eugène Ysaÿe para violino solo, op. 27, foi escrita em julho de 1923. Cada sonata foi dedicada a um dos violinistas contemporâneos de Ysaÿe: Joseph Szigeti (nº 1), Jacques Thibaud (nº 2), George Enescu (nº 3), Fritz Kreisler (nº 4) , Mathieu Crickboom (no. 5) e Manuel Quiroga (no. 6). 

 Esse conjunto de sonatas impõe altas exigências técnicas a seus interpretes. No entanto, mestre Ysaÿe adverte recorrentemente os violinistas de que nunca devem esquecer de tocar em vez de se preocupar com elementos técnicos; um mestre de violino "deve ser um violinista, um pensador, um poeta, um ser humano, deve ter conhecido esperança, amor, paixão e desespero, deve ter percorrido toda a gama de emoções para expressá-las em seu toque." 

Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Six_Sonatas_for_solo_violin_(Ysa%C3%BFe)
Imagem: David Garrett Instagram https://www.instagram.com/p/B_j8Uh8nRwq/


Dance... mesmo sem saber dançar!


Música e dança são artes mágicas! Assim como a música, a dança também é alimento para a alma, um alento para o espírito! Dançar traz alegria, esperança, leveza, encantamento, magia.

Dançar é lúdico e divertido, é manter doce a imaginação... dançar é escrever com o corpo, é tocar música com gestos, com os pés, sem voz, dançar é interpretar com volteios e oscilações... dançar é o movimento do coração que pulsa.

Sabe aquela música que quando você ouve uma parte do seu corpo se manifesta, convidando-o a dançar? Aumente o som abra as asas e... *DANCE!... dance sempre... dance mais... dance sem parar... dance mesmo sem saber dançar...

* Dancing Days/Nelson Motta-Ruban

terça-feira, 28 de abril de 2020

"Refeição para um"🤪" (DG)


Construindo um violino: O lado do violino tem cerca de 1 milímetro de espessura e precisa de ferramentas adequadas para ser esculpido

"Aquecendo!😉" (DG)

Imagem: David Garrett Instagram

Dicas úteis para qualquer tempo!


Por Aimee Gonçalves Rocha

"Quando sentir tristeza, sentado, dê palmadas em suas pernas, isso lhe fará recordar as batidas do seu coração. ⠀

Quando não entender nada, acenda uma vela ou um incenso, a claridade chegará à sua alma. ⠀

Quando sentir medo, entre em contato com a natureza, feche os olhos e receberá a tranquilidade que emana de sua essência. ⠀

Quando sentir apego, conte ao fogo, ele é mestre em transmutar estados. ⠀

Quando se sentir estagnado, fale com a água, ela sabe de movimentos, flui e não se agarra a nada. ⠀

Quando seus pensamentos não pararem, preste atenção à sua respiração, ela lhe trará de volta ao momento presente. ⠀

Quando perder sua conexão, fale consigo mesmo, com seu Eu Superior, ele lhe recordará de onde você vem. ⠀

Quando sentir desejo de morrer, fale com a terra, ela sabe de renascimentos. ⠀

Não se sinta só, pois todos somos um, vivendo a ilusão de que estamos separados. Estamos acompanhados dos astros, da natureza e de outros, que usam uma roupagem como a nossa para viver nesta Terra. Se conecte com a natureza, se conecte consigo mesmo."

Fonte: https://www.seuamigoguru.com/quando-se-sentir-triste-se-conecte-com-a-natureza-se-conecte-consigo-mesmo/
Imagem: Pinterest sem crédito

segunda-feira, 27 de abril de 2020

Construindo um violino: Muito pode ser aproveitado dos descartes... podemos ter um belo par de brincos!

Tratando do almoço pelas novas regras!


"Pedindo e pegando comida lá fora. A nova forma responsável de sair para almoçar. 😜"! (DG)

Imagem: David Garrett FB

Podemos usufruir de qualquer prazer musicalmente pecaminoso!


FG: Como as novas gerações se interessam pela musica clássica? 

DG: Acho que o interesse pela música clássica em geral é enorme. Olhe as pessoas... a música esta em todo lugar... podemos nos concentrar na clássica ou qualquer outro gênero... eu acho que ouvir musica clássica... faz todo mundo ficar animado.. é tão variada.. sabe eu quase estou nessa idade em que tenho de conversar com pessoas mais jovens... eu me lembro de ir a loja de música, que nem existem mais, mas me lembro de ir na loja e gostar... haviam setores diferentes, pop, rock, jazz, clássica... e não era legal ser visto em certos escaninhos nas lojas... espero que meus amigos não me vejam... mas a beleza do presente é que qualquer prazer musicalmente pecaminoso, qualquer coisa que você goste de ouvir, você pode ouvir sem hesitação; pessoas querem ouvir o que gostam de ouvir e isso serve para todos os estilos de música e acho que esta é a chave para a boa música, incluindo a música clássica! 

Fonte: Entrevista com Fuat Guner para a TV Turca/2019 https://www.youtube.com/watch?v=RycRsF3mEmk&feature=youtu.be&fbclid=IwAR2rJtK3usIQpxEUqPSvGLypuHzt_fQRpSAMC9E2x2OxC9fwZwYNvAO7R5Y 
Imagem: navegando na web sem crédito

domingo, 26 de abril de 2020

Apenas o tempo necessário para renascer!


Por Adriana Giampietro

“Eu nasci poucos anos depois do fim da última grande guerra e desde pequena ouço falar que a Terceira Guerra Mundial provavelmente iria dizimar grande parte da raça humana.

Acho que chegamos nela e nem nos demos conta disso. A diferença é que eu, na minha inocência, acreditava que seria uma briga de algum país rico, contra outro país rico, em busca de alguma riqueza maior ainda. Que esses países inventariam bombas terríveis e com toda força bélica iriam demonstrar quem era o mais forte… 

Errei… Errei feio… Descobri que o país mais forte na terceira guerra mundial, não é o que tem mais armas de fogo. Não é o que investiu em força bélica, ou armamento nuclear. O país que vai ganhar a guerra é aquele que soube investir na ciência, na saúde e em sua infraestrutura hospitalar, porque o inimigo não morre com um tiro, ele é invisível.

Mas, em uma coisa eu estava certa… Muitos vão morrer.

Essa guerra está aí para inverter valores. Veja:

O petróleo, sem consumo, não vale nada, não é mais ouro negro como sempre disseram… O ouro hoje é em gel, e transparente… E só serve pra desinfetar. Shoppings fechados, lojas desertas. Pra que comprar, se ninguém vai ver a bota nova comprada na loja cara logo no lançamento da Coleção outono-inverno? Carros caros que não saem das garagens. Viagens desmarcadas. A Disney perdeu o encanto e o Donald, dessa vez o Trump, pede para que os americanos fiquem em casa.

Em todas as línguas a palavra mais falada é essa mesmo “casa”… que ganha um novo significado, além de morada vira “abrigo”.

A muralha da China não impediu que o vírus se espalhasse. Deixamos todo o trabalho em cima das mesas e de um dia para o outro, tudo parou… Tenho a sensação de que não me despedi de ninguém… Fico imaginando que eu não posso perder ninguém, nem ir embora desse mundo sem me despedir. Será que abracei o suficiente? Será que disse a todos o quanto eu os amo… Não sei… Essa guerra me deixou sem chão, verdades tão óbvias apareceram e quebraram paradigmas.

Precisou que o mundo parasse e o vírus ameaçasse nossa sobrevivência para que os pais percebessem que educação se faz em casa. E que escolas são centros de socialização. Que ensinar não é fácil e que professores são muito mais heróis do que aqueles que o cinema mostra. Que os mitos estão nos hospitais, de máscaras e sem condições de trabalho e não no Planalto onde a idiotização das pessoas toma forma humana e sem escrúpulos.

Se você aprendeu com a sabedoria dos mais velhos, sorte a sua, o mundo depois dessa tsumani será mais jovem, com menos rugas e menos sábio…

Ou talvez a sabedoria apareça nesse tempo, desde que ele sirva para entendermos que viagens foram canceladas porque a grande viagem que deve ser feita é pra dentro de nós mesmos. Para que você entenda que o importante não são os custos, mas os valores.

Que essa guerra sirva pra que você reveja seus conceitos, entenda que rico é o trabalhador, sem ele não existe riqueza. Que sem o homem a natureza é mais feliz e o céu mais azul. Que amigos usam a tecnologia para se fazer perto e que não existe distância para aqueles que se amam. Que vencer uma guerra no sofá é uma benção e está em suas mãos. Sua casa é sua trincheira e na terceira guerra mundial a granada mais perigosa é água e sabão.

E quando passar, olhe para essa quarentena e veja que ela foi apenas o tempo de incubação, que você precisou para renascer.”

Fonte: Adriana Giampietro FB
https://www.facebook.com/adriana.giampietro.7/posts/3139007506123485

Parabéns Mestre Zubin Mehta, cidadão do mundo!


Tel Aviv, 5 de junho de 1967, o maestro que ensaiava a filarmônica de Israel ouviu soarem as sirenes que anunciavam o início da guerra, guardou sua batuta, correu para o aeroporto e pegou o primeiro avião. Naquela mesma hora, Zubin Mehta, em Viena, embarcava em um avião de carga da El Al; no dia seguinte, ensaiou a filarmônica no subsolo do auditório Mann e, à noite, ali regeu um concerto inesquecível.

Assim como se prontificou para reger a Filarmônica durante a Guerra dos Seis Dias, Zubin Mehta repetiu a façanha durante as guerras do Yom Kipur, esta com os solistas Isaac Stern e Daniel Barenboim, e do Golfo, em 1991, subindo ao pódio da orquestra enquanto Sadam Hussein despejava mísseis sobre Tel Aviv, mesmo tendo que cancelar compromissos assumidos em Nova York. O público assistiu ao concerto usando máscaras contra gás.

Mehta esteve pela primeira vez à frente da Filarmônica em 1961, quando tinha apenas 25 anos de idade e era estudante de música em Viena. Ele nasceu em Bombaim, atual Mumbai, de origem pársi, em 26 de abril de 1936.

O maestro considera a Orquestra Filarmônica de Israel como sua própria família. A par de raras exceções, ao longo dos 50 anos em foi o regente, ele mesmo escolheu todos os seus músicos, "que entendem cada gesto que eu faço, por mais sutil que seja". Zubin considera a regência como a forma mais consumada de comunicação entre seres humanos, porque maestro e orquestra se entendem à perfeição sem que uma só palavra seja pronunciada. No domínio da música erudita, a carreira de Zubin Mehta é impressionante.

O maestro Zubin Mehta, amigo e mentor de David, o conduziu quando DG ainda era um adolescente afirmando sobre o jovem iniciante: "Você precisa ter o som de um solista e o temperamento de um solista. Ele tem ambos."

Video: https://www.youtube.com/watch?v=CyvZXxyS6mI
Fonte: http://www.morasha.com.br/biografias/zubin-mehta-cidadao-do-mundo.html
Imagem Zubin Mehta: https://thriveglobal.com/stories/internationally-acclaimed-musician/ internationally
Imagem DG: navegando sem crédito na web

sábado, 25 de abril de 2020

Websode 4 - Fãns!

"Cozinha da Música"


“Quem ouve esta expressão logo pensa em uma roda de amigos sentados numa mesa tocando muitos instrumentos e comendo à vontade… Nada disso! Mas então o que é a “cozinha” de uma banda? A “cozinha” é o termo usado para se referir ao conjunto formado por bateria e contrabaixo.

A bateria é um instrumento percussivo composto de vários tambores e pratos, formado por mecanismos facilitadores. O baterista é conhecido como o pulso da banda e ele deve ter muita concentração, resistência muscular, ritmo e coordenação motora. O contrabaixo elétrico surgiu a partir do contrabaixo, instrumento tradicional de orquestras, um dos mais graves, pesado e de grande porte. A partir de algumas modificações, surgiu o que conhecemos como baixo, o instrumento que “fala grosso” na banda. Estas duas figuras importantes, quando em conjunto, são conhecidos como a “cozinha” de uma banda, pois são os instrumentos de fundo que formam a base das músicas.

Os formatos físicos das ondas sonoras emitidas pelos instrumentos percussivos graves e pelo contrabaixo acabam sendo mais “largos” e assim causam um maior preenchimento do espaço. Em uma banda, a bateria e o baixo fazem a base para o arranjo musical. E acabam sendo a linha para se escrever uma boa música, pois normalmente ditam a rítmica e dinâmica da música. Se a linha estiver torta toda música sai torta. Por exemplo, se o solista da banda estiver tocando afinado, dentro do planejado e ensaiado pela banda, mas o baixista errar uma nota… Fica feio para o solista também!

Uma boa “cozinha” pode garantir a “casa” inteira! É… Ninguém imaginava, mas estes dois instrumentos de peso fazem total diferença nas bandas por aí.”

Fonte: Belas Artes Joinville
https://belas.art.br/a-cozinha-da-musica/
Imagens: navegando sem crédito na web

sexta-feira, 24 de abril de 2020

Um presentinho....

Construindo um violino: Pronto para o verniz...

A arte de se aventurar!


DG já disse em inúmeras entrevistas que gosta de experimentar, de conhecer o novo, de arriscar! 

Ora, “estar disposto a experimentar é se aventurar, mudar de planos conforme a situação, pois a natureza é mais forte que o homem. É seguir em frente quando o mapa acabou ou diz cuidado pode haver dragões. Estar aberto a novas situações, paisagens, pessoas e desafios é, efetivamente, se aventurar.” (Marcelo Krings)

Mas, o termo “Aventura” também pode ser usado para falar sobre coisas diferentes, referindo-se a uma relação sentimental clandestina e passageira, um gênero de filme e até mesmo um evento excepcional em que se participa sem qualquer garantia de que seja executado com êxito.

Pode ser também sinônimo de viagens inesquecíveis, assumir riscos, se preocupar menos, encarar um medo. Para cada pessoa, um significado e um objetivo diferente, mas independente de tudo isso, aventurar é sair da rotina!

Como dizem por aí, a vida é curta demais. Por isso, devemos aproveitar todas as oportunidades que temos para realizar desejos, experimentar coisas novas e viver o inesperado. 

Então, se você ainda tem medo de se jogar na vida, é hora de se livrar de todas as inibições e viver o agora, sair da sua zona de conforto para obter experiências que de outra forma não terá, ou seja, aventurar-se é um modo de superação, apesar de sabermos que somos finitos e mortais; lembrar que a vida é uma soma de fatos incertos que ainda estão por vir, que acontecem em lugares únicos, em momentos únicos, unicamente para nós. 

Aventurar-se é uma forma de arte, e não está fora de nós, está dentro!

E para você, o que significa começar uma aventura?

Fonte: https://www.webventure.com.br/afinal-o-que-e-aventura/
https://blogdescalada.com/o-que-e-a-aventura-um-termo-que-definimos-todos/
Imagem: Navegando pela web sem crédito

quinta-feira, 23 de abril de 2020

Construindo um violino: Fotos para lembrar como era a madeira antes do verniz...

Serguei Prokofiev, o maior compositor russo de sua época!

No alvorecer do século passado, com o esgotamento do Romantismo, diferentes tendências musicais surgiram no horizonte. No bojo da crise da música tonal, antagonizaram-se aqueles que partiam em busca de um novo meio de expressão com aqueles que ainda tinham no antigo sistema seu veículo de expressão artística.

Na música russa da primeira metade do século XX, este antagonismo é especialmente simbólico quando constatamos que o ousado Igor Stravinsky foi contemporâneo do nostálgico Serguei Rachmaninov. Porém, entre os atrevimentos da música nova e o conservadorismo do Romantismo tardio havia um caminho do meio e foi por esta senda que o pianista e compositor soviético Serguei Prokofiev trilhou sua carreira artística.” (Texto de Leonardo Martinelli/Revista Concerto-ago/2011)

Prokofiev (23/4/1891 – 5/3/1952) foi um dos compositores mais celebrados do século XX, sendo mais conhecido por obras como o balé Romeu e Julieta, as óperas O Amor das Três Laranjas, Guerra e Paz, a composição infantil Pedro e o Lobo e duas trilhas sonoras para filmes de Sergei Eisenstein. Precoce, mostrou-se talentoso no piano e na composição.

O virtuoso pianista nasceu no Império Russo, viajou o mundo em turnês e voltou à terra local, a então União Soviética. Em seus últimos anos, enfrentou dificuldades financeiras e de saúde. Foi uma das figuras mais importantes da música soviética, sendo caracterizado por Igor Stravinsky como o maior compositor russo de sua época, além do próprio Stravinsky!

Em seu repertório clássico oficial, DG interpreta o Concerto para Violino nº 1 em D-menor, op.19 e a Sonata nº 2, op.94 do mestre compositor.

Fontes:https://www.concerto.com.br/noticias/arquivo/acervo-concerto-vida-de-serguei-prokofiev https://pt.wikipedia.org/wiki/Serguei_Prokofiev 
Imagem Seguei Prokofiev: https://pt.wikipedia.org/wiki/Serguei_Prokofiev#/media/Ficheiro:Sergei_Prokofiev_03.jpg 
Imagem DG: Navegando sem crédito na web

quarta-feira, 22 de abril de 2020

Quebrando tabus!

Imagem: Pinterest sem crédito

Lord Menuhin de Stoke D'Abernon


Nascido em 22 de abril de 1916, Nova York, EUA - faleceu em 12 de março de 1999, Berlim, Alemanha), tendo sido um dos principais virtuosos do violino no século XX. Naturalizou-se suíço em 1970 e britânico em 1985.

Yehudi Menuhin foi creditado por introduzir milhões de pessoas na música clássica e por ultrapassar os limites de seu ofício; foi fundador de inúmeros festivais, escolas de música e patrocinador das artes, tendo se envolvido em inúmeras causas, promovendo questões ambientais e justiça social, além de ser um escritor prolífico.

Embora suas interpretações de obras clássicas, como o Concerto para Violino de Beethoven, tenham sido recebidas com entusiasmo onde quer que fossem realizadas, Menuhin também estava ansioso por "escapar das fronteiras da rigidez e do preconceito", explorando músicas de diferentes culturas e estilos.

Seu talento como intérprete e maestro foi acompanhado por sua preocupação com a humanidade e, o mais impressionante, por seu trabalho como educador, tendo entre seus alunos um David Garrett adolescente, em cujas mãos certamente depositou uma sementinha chamada “sem limites”!

Fonte: https://www.menuhinschool.co.uk/school/information/yehudi-menuhin
Imagem: https://www.classicalmpr.org/story/2017/04/04/vote-for-your-favorite-violin-concertos

terça-feira, 21 de abril de 2020

"Você nunca caminhará sozinho!"

"É importante manter-se positivo neste momento e lembrar que a vida está cheia de altos e baixos. Se nós, como sociedade, continuarmos a trabalhar juntos, os bons tempos estarão logo à frente. Mantenha a cabeça erguida, mesmo que seja difícil neste momento.... Você nunca caminhará sozinho." (DG)

O breu no arco do violino!


Como qualquer violinista DG deve cuidar de seu instrumento com aplicação para obter o melhor som e isto inclui saber como aplicar o breu no arco do violino. 

O breu é composto por resina e serve basicamente para aumentar a aderência do arco nas cordas do instrumento. Uma boa aplicação dele nas crinas auxilia a extração de um som mais limpo e firme. Existem diversos tipo de breu, alguns mais claros e outros mais escuros com diferentes graus de aderência. O breu ideal para cada um irá depender do tipo de corda do violino.

Para aplicá-lo, começa-se pela região do talão (a parte inferior do arco), com movimentos pequenos que vão passando pelo meio até a ponta. Observa-se então o arco de frente para ver se o produto está espalhado de maneira uniforme pela região da crina.

É importante passá-lo por toda crina e isso deve ser feito com o arco tensionado, não podendo passar o breu com as crinas soltas ou frouxas. Uma dica é fazer o movimento girando o breu para que ele não fique marcado com os caminhos que o arco percorre. Isso evita o desperdício do produto, já que a área das extremidades dele não ficará inutilizada.

Para conferir se o produto foi corretamente aplicado uma dica é encostar o dedo levemente na crina. Se sair um pó branco é por que o breu está bem passado. Por fim, é preciso lembrar que é necessário limpar o arco na hora de guardar o instrumento pois o excesso de breu pode danificar a madeira, tanto a do arco como a do próprio violino.

DG sabe que cuidar de seu arco adequadamente tem uma significativa importância para mantê-lo saudável e com uma longa vida útil, principalmente neste tempos de pau brasil em extinção!

segunda-feira, 20 de abril de 2020

Allegro!


Brahms - Maestro Zubin Mehta e Filarmônica de Israel

Construindo um violino: A voluta quase completa....

Talvez uma vida não baste para construir o arco perfeito!

DG tem o dom para tocar violino, mas precisa de um bom instrumento e um excelente arco, a vareta fininha que é friccionada contra as cordas. Existem versões sintéticas, em policarboneto, mas o tradicional é o arco de madeira (pau-brasil) feito artesanalmente, por um profissional especializado chamado “arqueteiro”.

Tudo começa com a escolha da madeira; também é possível fazer arcos a partir de cumaru, ipê-roxo ou amarelo, por exemplo. 

Com uma tora da madeira e, com uma plaina (ferramenta de corte), são feitas ripas e logo varetas. Usa-se, então, um aparelho de raio-X para testar a elasticidade do material, que varia de acordo com a velocidade com que os raios atravessam a madeira. 

Em seguida, o pedaço da matéria-prima é mergulhado em um recipiente com água e a partir da quantidade de líquido deslocado, é calculada a densidade. Essa parte científica define se o material é adequado. Às vezes, testamos uma madeira e achamos que é boa, mas quando começamos a cortar, descobrimos nuances que a deixam ruim.

Depois das provas, o material é curvado com fogo. Em seguida, com raspadeiras e lixas, é feito o acabamento. São três ou quatro dias para confeccionar um arco, que dura até 100 anos. Depois de pronto, prende-se a ele a crina — espécie de corda que vai ser friccionada contra o instrumento. Somente quando o violino é tocado por um músico é que se tem garantia de que tudo ficou perfeito.

O capricho nesse ofício é quase sem fim, tanto que alguns mestres arqueteiros acreditam que vão passar a vida toda sem conseguir o arco perfeito!

Fonte: Revista Galileu/Arte da Criança

domingo, 19 de abril de 2020

"Mas... antes de tudo....


...seja uma pessoa que precisa de pessoas... pessoas que precisam de pessoas são as pessoas mais sortudas desse mundo!" (Bob Merrill) 

Imagem: navegando sem crédito na web

O elegante e delicado arco!

O gestual de DG ao tocar seu violino é encantador, quase hipnotizante. Seus longos dedos movem-se com destreza e velocidade sobre as cordas e o arco, desliza em idas e vindas, rodeios e volteios que por vezes nos parecem inacreditáveis.

Dentre os instrumentos mais comuns que utilizam o arco estão as cordas, como é caso do violino, a viola, o violoncelo e o contrabaixo. O som é produzido pela ação de friccionar as cerdas de um arco sobre as cordas.

O arco é feito de madeira (especialmente de pau-brasil, árvore em extinção) e fios de crina de cavalo (ou de plástico tipo nylon), que são ajustados às duas extremidades da peça de madeira, longa e curva. A crina tem ajuste de tensão feito por um parafuso colocado no talão, extremidade que é segurada pela mão direita do músico. A crina deve ser afrouxada quando o arco não está sendo usado para preservar a flexibilidade da madeira.

A parte superior do arco chama-se "ponta"; sua utilização é análoga à da respiração para os cantores ou para os instrumentistas de sopro, visto que seu tamanho é limitado. Os movimentos e a articulação constituem a dicção dos sons e a articulação das células rítmicas e melódicas. As nuanças sonoras, o colorido e a dinâmica musical estão intimamente ligados à condução do arco e, no caso dos instrumentos de cordas, à precisão da sincronia entre os movimentos da mão esquerda e da mão direita, sendo necessário que o arco possua boa distribuição de massa que contribua não só com a translação do arco sobre a corda, mas também na mudança de cordas e nos demais movimentos envolvidos nas arcadas.

Nos últimos 50 anos os arcos para violinos sofreram um expressivo aumento de valor devido à escassez e encarecimento da matéria prima e à adoção da música clássica pelo mundo não europeu, criando uma grande demanda por arcos de boa qualidade.

Note que os arcos não são construídos por luthiers, mas por arqueteiros, tratando-se de duas profissões claramente distintas. 

Fontes: https://pt.wikipedia.org/wiki/Arco_(m%C3%BAsica)
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172018000400403
Imagem: David Garrett FB

sábado, 18 de abril de 2020

Mestre Itzhac Perlman e a arte de cumprimentar!


"...tem o cumprimento sentindo o coração e curvando-se profundamente... 

...tem o cumprimento de quem não se importa com nada e ninguém... 

...tem o cumprimento de negócios de quem esta preocupado se vendeu todos os tickets... 

...tem o cumpimento de quem nem sabe o que está fazendo ali... 
...e, tem o cumprimento mais natural possível!"

Websode 3 - Promo Trip

... DG leva você a um passeio pelo mundo da promoção "Explosive"!

"Um pouco de sol em um lindo sábado!


Fique seguro e, quando sair, mantenha distância! 
Mantenham-se saudáveis, meus amigos 😘" (DG) 

Fonte/Imagem: Instagram 

Sou apenas um instrumento da Arte!


“A grandeza de uma profissão é, talvez, antes de tudo, unir os homens. Só há um luxo realmente verdadeiro: o das relações humanas” (Saint Exupery).

DG em ação revela quem é. Ao observarmos sua entrada no palco – ágil, de forma repleta de simplicidade, segurando firmemente seu violino, com um olhar luminoso e um sorriso no rosto, vemos uma imagem verdadeira, sem subterfúgios, sem retoques... vemos um profissional que entende perfeitamente ser apenas um instrumento da arte!

Vemos um músico que sabe que o sucesso de seu espetáculo é resultado de um trabalho coletivo harmonioso; sabe que um artista, sozinho não produz a grandiosidade de um evento; sabe que o trabalho escondido da produção é o alicerce onde o palco que ele se apresenta é construído; sabe que o público é tão importante quanto ele próprio, pois um concerto sem público não existe. Entende que tudo funciona como um corpo humano, onde um braço não é mais importante que uma perna e onde uma artéria bloqueada coloca em perigo todo o organismo.

E para entender isso tudo é preciso primeiro ser humano e em seguida estar apaixonado, pois só quando estamos apaixonados olhamos mais para o outro do que para nós mesmos. O artista verdadeiro, apaixonado pelo trabalho que cria, tem os olhos e a mente em sua arte, não em si, sabe abrir-se, sabe relacionar-se, sabe doar-se.

E isso é o que vemos nos entretons de suas apresentações, um profissional humano que coloca todo o seu imensurável talento a serviço da arte, que entrega seu amor em forma de música, emocionando, alcançando almas...

Então, ele consegue transformar para melhor o mundo ao ser redor e sacramentar o relacionamento entre artista e publico através de dessa união de almas! E as pessoas se erguem, os aplausos são incontidos, frenéticos, intermináveis... pois é uma união é inquebrantável!

P.S. O texto trata apenas da imagem de David Garrett para a autora

sexta-feira, 17 de abril de 2020

"Levando algumas compras para minha mãe... segurança primeiro! 🙏" (DG)

Fonte: Imagem: David Garrett Instagram

Estrelinha!


(Ada Brodie é irmã de DG)

Construindo um violino: Em progresso...

Festa na Cozinha!


Anoitece, tem festa na cozinha de DG... na bancada alimentos coloridos, lavados, descascados, picados... na panela tem tempero, salsa, sal, pimenta, cebolinha e não pode faltar pimentão! Também tem música no ar, no ouvido, no coração, na ponta dos dedos e no suave movimento dos pés que acompanham o refrão. 

E no embalo da festa, ninguém resiste a rebolar um pouquinho batendo ovos ao som de Michael Jackson ou cantar mais alto do que o liquidificador curtindo os clássicos do Nirvana, enquanto a energia da música se transfere para os alimentos que são preparados. 

E como se faz para a comida ter um sabor especial? Refogando os ingredientes em música, usando recheio de amor, molho de afeição e gargalhadas para a sobremesa, tudo regado com notas de violino. 

Assim, DG e JK criam harmonia com a rotina de cozinhar tornando esse momento prazeroso, liberarando a criatividade e se divertindo cozinhando e alimentando quem amam... e, para fazer uma boa refeição, basta ter boa vontade, aprender o essencial, ter um joguinho de cintura e muita música no coração! P.S. Este texto é só um voo da imaginação da autora. 

Imagem DG: David Garrett FB

Imagem JK: David Garrett FB

quinta-feira, 16 de abril de 2020

Shows remarcados!

Fonte: David Garrett Instagram

Como escolher um Estúdio de Gravação!


DG é um astro do violino e suas gravações exigem projetos mais elaborados, que precisam utilizar recursos de um estúdio de gravação. Hoje, ele já sabe em quais estúdios pode confiar, seja em New York, Londres, Berlim ou outra cidade do mundo, mas certamente, nem sempre foi tão simples assim.

Escolher um estúdio de gravação é uma tarefa árdua, mas um roteiro simples pode ajudar, veja só:

“1. Orçamento: a grana sempre será o maior limitador de qualquer escolha. Se não há dinheiro para pagar, não adianta contratar o serviço; saber sobre as condições de pagamento; negociar,

2. O engenheiro de som: é importante conhecer o portfólio profissional do estúdio

3. O espaço: vai depender das necessidades sonoras; estúdios com salas de gravação grandes custam consideravelmente mais caro do que estúdios de gravação com salas menores; É preciso pensar: precisa de várias salas isoladas ao mesmo tempo? a banda cabe toda no lugar confortavelmente? a vibe aqui é boa? o som da sala agrada?

4. Equipamento: o estúdio deve oferecer equipamentos de qualidade, que atendam as necessidades do projeto, com atenção especial aos equipamentos para a captação dos instrumentos, como microfones e prés, número total de canais disponíveis; o monitoramento é importante também. A maioria dos estúdios possui uma lista dos equipamentos disponíveis

Essa é a parte fácil! Depois é reunir a banda, mostrar as opções e escolher o estúdio de gravação ideal para o álbum de forma eficiente, listar forças e fraquezas ajuda a achar o melhor estúdio.

Na maioria das vezes a escolha costuma ser óbvia, mas caso existam dúvidas entre dois estúdios, a melhor pessoa para escolher é o produtor do projeto.”

Hoje, plenamente estabelecido, DG sabe perfeitamente quais são os melhores estúdios que existem, mas dependendo do projeto, vai precisar fazer sua escolha, seja entre o Electric Lady Studios/NY, o Capitol Studios/LA, EstWest Studios/LA, Olympic Studios/Londres, Abbey Road/Londres, Church Studios/Londres, Hansa Tonstudio/Berlim, localizado no bairro de Kreuzberg, onde ele mora.

Fonte: http://fabiomazzeu.com/estudio-de-gravacao/

quarta-feira, 15 de abril de 2020

Aniversário do mais versátil artista que já existiu!


LEONARDO DA VINCI -15/4/1452 - 2/5/1519 - foi uma das figuras mais importantes do Alto Renascimento; destacou-se como cientista, matemático, engenheiro, inventor, anatomista, pintor, escultor, arquiteto, botânico, poeta, músico, entre outros ofícios, um artista cuja mente será sempre objeto de admiração! 

Fonte: https://www.infoescola.com/biografias/leonardo-da-vinci/ 
Imagem: https://hypescience.com/5-coisas-que-voce-provavelmente-nao-sabia-sobre-leonardo-da-vinci/

"Tirei esta foto algumas semanas atrás... que saudades dos tempos normais!" (DG)

Fonte/Imagem: David Garrett Instagram

Construindo um violino: A voluta começa a tomar forma!

Estúdio de Gravação!


Um estúdio de gravação é uma instalação física destinada à gravação de som. Idealmente, o espaço é projetado de forma a obter as propriedades acústicas desejadas — difusão sonora, baixo nível de reflexões, reverberação adequada etc.

Diferentes tipos de estúdios se adequam às necessidades mais exigentes de gravações de bandas e artistas, dublagens e sons para filmes, e mesmo a gravação de uma orquestra. Um estúdio de gravação típico consiste de uma sala, o "estúdio" propriamente dito, onde os instrumentistas e vocalistas fazem suas execuções e a "sala de controle", onde estão os equipamentos de gravação e manipulação do som. 

Geralmente existem salas menores chamadas "cabines de isolamento", que se prestam à acomodação de instrumentos altos como uma bateria ou amplificadores de guitarra, de modo a isolá-los da captação dos microfones que capturam o som dos outros instrumentos ou vocalistas.

Para músicos como DG, é bastante confortável ter um pequeno estúdio para gravações e ensaios pessoais, um “home studio” em casa. Tais estúdios geralmente direcionam sua estrutura para as necessidades específicas de seu proprietário.

Os primeiros “home studios” modernos surgiram em meados da década de 1980, com o advento de gravadores, sintetizadores e microfones mais acessíveis. O fenômeno floresceu com a queda dos preços de equipamentos e acessórios MIDI e mídias de armazenamento digitais de baixo custo.

Um passo muito importante é escolher bem qual lugar da casa será utilizado como estúdio, alguns cômodos como quartos ou escritórios tendem a ter uma acústica natural interessante para gravações.

No começo de abril, tempos de isolamento, vimos DG e Franck trabalhando nas gravações iniciais de seu novo projeto, no apartamento de DG, em Berlim.

Fonte: http://fabiomazzeu.com/estudio-de-gravacao/
Imagem: Vídeo gravação Dangerous