Nota!
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domingo, 31 de janeiro de 2021
Parabéns Mestre Schubert!
Uma das composições mais conhecidas do austríaco Franz Schubert (31/1/1797 – 19/11/1828) é a Ave Maria. Originalmente, a letra da canção era uma tradução de Adam Storck, para o alemão, de um poema do escritor britânico Walter Scott. Mas a Ave Maria de Schubert ficaria mesmo célebre com a versão da letra em latim, como hoje é costumeiramente executada.
Longe do piano
Apesar de ser um exímio pianista, Schubert não gostava de apresentar-se em público. Seu principal objetivo era a composição. Tinha, aliás, um método bem peculiar de compor. Preferia não utilizar-se do piano, pois alegava que o instrumento atrapalhava o fluxo de sua idéias. Escrevia as músicas diretamente no papel, fazendo poucas correções posteriores.
Bolsa de estudos graças à voz
Schubert, desde garoto, tinha uma bela voz. Por causa dela, ganhou uma bolsa de estudos em Stadtkonvikt, uma das melhores escolas de Viena, por ter sido escolhido como soprano para o coro da Capela Imperial, em 1808. Em Stadtkonvikt, foi o primeiro violino da orquestra da escola. Mas em 1812, com a adolescência, sua voz tornou-se grave. Schubert teve que sair do coro e perdeu o direito à bolsa de estudos.
Música em troca de dinheiro
Para fugir das muitas dívidas, Schubert costumava dedicar suas músicas a membros da aristocracia, que lhe agradeciam em dinheiro. Gretchen am Spinnrad, por exemplo, foi dedicada ao conde Moritz von Fries, que retribuiu ao compositor com a quantia de 650 florins. Cerca de 50 composições de Schubert possuíram dedicatória. Contudo, algumas dessas obras não lhe renderam nenhuma recompensa financeira. Muitas, por exemplo, foram dedicadas a Beethoven, como homenagem sincera àquele que era seu ídolo musical.
Sinfonia Inacabada
Ao contrário do que se costuma pensar, a Sinfonia Inacabada de Schubert não recebeu este nome porque o autor morreu antes de terminá-la. Na verdade, a composição data de 1822, seis anos antes da data da morte do autor. Por motivos nunca bem explicados por seus biógrafos, Schubert simplesmente desistiu de completar a obra, que mesmo assim é considerada uma de suas principais realizações.
DG interpreta Serenata (Violino e Orquestra), Ave Maria, Sonata Arpeggione em Lá menor (Solo e Música de Câmara), The Erl-King (Crossover) como consta em seu repertório oficial.
Fontes: Coleção Folha de Música Clássica
https://musicaclassica.folha.com.br/cds/06/curiosidades.html
https://www.david-garrett.com/en/repertoire
Imagem Schubert: http://www.arkivmusic.com/classical/Name/Franz-Schubert/Composer/10889-1
Imagem DG sem crédito na web
#davidgarrett #schubert #avemaria #entrenotas
sábado, 30 de janeiro de 2021
Parabéns Phil Collins!
"In the air tonight" tem um arranjo escrito por DG, para seu violino, no álbum "Rock Revolution"!
Equipamentos para um show de música!
Os shows de DG tem utilizado as mais diversas técnicas para envolver todos os sentidos do público, mas a base de equipamentos necessários é sempre a mesma.
Redação Mundo Estranho Tecnologia
"NA FAIXA DOS GRAVES: Os subwoofers são alto-falantes ultra-robustos, feitos especialmente para reproduzir sem distorção os sons mais graves, vibrações que a gente mais sente do que ouve.
MESA DE MONITOR: Para os músicos escutarem a si mesmos é necessário um sistema paralelo de alto-falantes. Eles são controlados por um técnico que faz mixagens diferentes para cada membro da banda.
PARA O PESSOAL DO FUNDÃO: Grandes shows ao ar livre exigem imensas colunas de alto-falantes no meio da platéia – as “torres de atraso”. Um dispositivo eletrônico chamado delay (retardo) faz com que essas caixas toquem uma fração de segundo atrasadas em relação às que ficam junto ao palco. Se não fosse por isso, o público de trás ouviria o mesmo som duas vezes – primeiro o da torre mais próxima e depois o que vem lá da frente.
CAIXAS ACÚSTICAS FRONTAIS: Os alto-falantes dirigidos ao público ficam agrupados em torre nas laterais do palco.
AMPLIFICADORES GERAIS: Para fazer a membrana das caixas acústicas vibrar com força suficiente para emitir som em alta potência, é preciso ligar vários deles em série. A casa das máquinas de um megashow pode ter mais de 40 amplificadores, montados em racks ou estantes.
MESA DE LUZ: É desta complexa central de controle que o iluminador comanda todas as luzes e efeitos especiais do show, incluindo a fumaça. As mesas modernas são computadorizadas, permitindo programar a dança de luzes automaticamente. Quando há telões, uma mesa de vídeo fica logo ao lado.
CANHÕES DE LUZ: Mais de 100 refletores – chamados “lâmpadas-par” – compõem a iluminação básica. Há ainda os follow spots, operados manualmente para acompanhar a movimentação dos músicos, mais as set lights (para criar contraste), luzes de platéia e vários canhões móveis para efeitos especiais.
CAIXAS ACÚSTICAS LATERAIS: Reforçam o sistema de alto-falantes dirigido aos músicos, chamado retorno.
SOM DE PALCO: Na frente de cada músico fica uma “caixa de retorno”, alto-falante dirigido especialmente a ele, com uma mixagem personalizada. Todos precisam ouvir seu instrumento em primeiro plano, o que dá um resultado bem diferente do som que é mixado equilibradamente para a plateia.
HOMEM-CHAVE: Sentado à mesa de mixagem, o “operador de P.A.” é o responsável pela qualidade do som que a platéia ouve, corrigindo distorções e impedindo que um instrumento anule outro. Além de ajustar tudo antes do show – durante a chamada “passagem de som” -, ele ainda desempenha várias tarefas no decorrer do espetáculo, como aumentar o volume da guitarra durante o solo e aplicar efeitos planejados antecipadamente.
MICROFONAÇÃO: Uma banda de rock emprega em média 40 amplificadores para voz e instrumentos. A microfonação mais complexa é a da bateria, que exige no mínimo oito microfones, cada um de um modelo diferente.
CORINGA QUEBRA-GALHO: Vestidos de preto para não chamar a atenção, os roadies (literalmente “estradeiros”) são assistentes indispensáveis. Eles fazem de tudo, desde carregar equipamento e plugar cabos até abastecer os músicos com bebidas e toalhas. Aqui, um deles afina uma guitarra escondido na coxia.
AMPLIFICADORES DE PALCO: Guitarristas e baixistas raramente conectam seus instrumentos diretamente à mesa de mixagem. Eles preferem usar amplificadores pessoais com microfones, o que permite criar as distorções típicas do rock pesado e manipular o volume de som à vontade.
CENTRAL DE CONTROLE: A mesa de mixagem do P.A. (amplificação endereçada ao público) regula e equilibra todos os sons que vêm do palco, com uma média de 48 canais separando os diversos instrumentos, vozes e efeitos. O técnico controla desde a intensidade de cada som e sua dosagem de graves e agudos (equalização) à sua distribuição espacial no estéreo."
Fonte: https://super.abril.com.br/mundo-estranho/qual-e-a-infra-estrutura-necessaria-para-um-show-de-musica/
Imagem: EntreNotas/Unlimited/QM2 – out/2019
#davidgarrett #requipamento #show #entrenotas
sexta-feira, 29 de janeiro de 2021
Violino lidera banda "classrock"!
O violino pertence a um universo infinito e cheio de possiblidades, ele não pertence apenas ao clássico, nem a outro estilo qualquer. É um “pequeno” instrumento tão camaleônico, que se integra com perfeição a qualquer possibilidade musical, interpretando tudo.
O violino é um instrumento muito sentimental, fica alegre e triste, pode ser rebelde, romântico, sonhador, calmo ou explosivo, demonstrando os mais diversos sentimentos, transmitindo os sentimentos da pessoa que o toca.
DG é o líder absoluto de uma banda “classrock”, o que equivale a dizer que um violino lidera uma banda! Ora, os três monstros sagrados que DG possui, um Guadagnini, um Jean Baptiste e um Stradivarius são, portanto, os violinos mais “classroqueiros” da atualidade!
O mestre destes instrumentos tira deles, com uma genialidade absoluta, sinfonias poprock com hits de Beethoven, Paganini ou Tchaikovsky ou sinfonias clássicas com sucessos do Mettalica, ACDC ou Michael Jackson.
O violino é bonito, harmônico, dinâmico, clássico e pauleira... versátil como deve ser o líder de uma banda!
Imagem: Jörg Kollenbroich FB
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10215109815085385&set=pb.1431752945.-2207520000..&type=3
quinta-feira, 28 de janeiro de 2021
"A gente não encontra ninguém nesta vida por acaso...
...cada PESSOA é um teste, uma lição ou um presente!" (Jhone Remidf)
Imagem: Daniel Biskup (Berlim 31.07.20
#davidgarrett
quarta-feira, 27 de janeiro de 2021
Dia da Memoria do Holocausto!
Os violinos da esperança!
"É um projeto que eu apoio porque acredito!" (DG)
Para os judeus que suportaram um mal inimaginável e desespero total durante o Holocausto, a música ofereceu refúgio e humanidade. Os acordes de uma canção amada fornecia consolo, mesmo que por apenas alguns momentos.
Os acordes também davam um vital lembrete de que nem o mais brutal regime poderia roubá-los de sua fé. Não importava o que acontecesse, suas almas eram livres. Em alguns casos, a capacidade de tocar o violino poupou alguns músicos judeus de muito trabalho forçado além do limite e até mesmo da morte.
O luthier israelense de classe mundial, Amnon Weinstein, passou as últimas décadas localizando e restaurando os violinos do Holocausto como uma homenagem àqueles que estavam perdidos – incluindo seus próprios parentes – como uma maneira de ensinar e inspirar as futuras gerações.
Édouard Lalo: Mestre das Melodias forte e orquestração colorida!
Édouard-Victoire-Antoine Lalo (27/1/1823 - 22/4/1892) foi um compositor francês. Sua peça mais célebre é a “Symphonie espagnole”, um concerto em cinco movimentos para violino e orquestra, que continua sendo uma obra muito popular no repertório padrão.
Lalo nasceu em Lille, no extremo norte da França. Ele frequentou o conservatório daquela cidade na juventude. Aos 16 anos, ele estudou no Conservatório de Paris com François Antoine Habeneck . Habeneck conduziu concertos de estudantes no Conservatoire em 1806 e se tornou o regente fundador da Orchester de la Société des Concerts du Conservatoire em 1828.
Durante vários anos, Lalo trabalhou como violinista e professor em Paris. Em 1848, juntou-se a amigos para fundar o Quarteto Armingaud, no qual tocou viola e posteriormente, segundo violino. Suas primeiras composições sobreviventes são canções e obras de câmara (duas das primeiras sinfonias foram destruídas). Lalo dedicou grande parte de sua carreira à composição de música de câmara, que aos poucos estava entrando em voga na França, assim como a obras para orquestra.
O estilo distinto de Lalo lhe rendeu certo grau de popularidade. A “Symphonie espagnole” para violino e orquestra ainda ocupa um lugar de destaque no repertório dos violinistas, enquanto o “Concerto para Violoncelo em Ré menor” é ocasionalmente revivido. Sua “Sinfonia em Sol menor” é ocasionalmente defendida por maestros posteriores. Sua música destaca-se por suas melodias fortes e orquestração colorida, com uma solidez germânica que o distingue de outros compositores franceses de sua época. Trabalhos como o Scherzo em Ré menor, uma de suas peças mais coloridas, personifica seu estilo distinto e forte tendência expressiva.
"Symphonie espagnole", op. 21 faz parte do repertório oficial de DG para violino e orquestra.
Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/%C3%89douard_Lalo
https://www.david-garrett.com/en/repertoire
Imagem DG: Peter Bischoff/2008
Parabéns ao gênio Mozart!
Um dos maiores compositores de todos os tempos é Mozart (27/1/1756 – 5/12/1791), batizado como Joannes Chrysostomus Wolfgangus Theophilus Mozart. O apelido de Mozart era Wolferl.
Mozart já tocava e compunha peças aos 4 anos. Aos 5, tocou seu primeiro concerto público. Aos 6, fez sua primeira turnê pela Europa. O jovem mestre falava francês, inglês, italiano e conhecia as regras da língua latina aos 15 anos. Pessoas que conviveram com Mozart afirmam que ele era capaz de tocar um piano com um pano cobrindo as teclas.
Mozart nasceu em Salzburgo, Áustria, cidade cujo centro histórico é considerado Patrimônio Mundial da Unesco. Uma das principais atrações turísticas da Salzburgo moderna é a Mozartplatz (Praça Mozart), que abriga um momento ao gênio de música. Outras atrações ligadas a Mozart são o local de nascimento e a casa onde ele viveu.
A primeira turnê europeia do pequeno Mozart com o pai Leopold e a irmã Anna durou cerca de 4 anos. As viagens e as longas apresentações deixavam o menino exausto. Mozart chorava, dizia sentir falta da mãe e pedia para brincar. O trauma de não ter tido infância fez com que o gênio fosse uma eterna criança.
Conta-se que, certa vez, após ouvir uma peça religiosa do compositor italiano Gregório Allegri, Mozart transcreveu-a de memória. O detalhe é que o acesso à partitura era restrito, ninguém podia vê-la e muito menos copiá-la e foi uma confusão.
Mozart era muito tímido, mas gostava de dança, esgrima, montar cavalos e animais de estimação. Além de cães, ele tinha um canário – animal de estimação muito comum na Áustria da sua época. Também foi maçon.
terça-feira, 26 de janeiro de 2021
As misteriosas facas de notação!
By Jessica Stewart
“Os comensais da Renascença, na Itália, curtiam música em seus banquetes. E eles tinham suas partituras musicais gravadas em um local inesperado - suas facas. Isso significa que, além de retalhar a carne, os talheres ajudaram a proporcionar a diversão da noite.
Essas facas do século 16, originárias da Itália, agora estão espalhadas em coleções de museus ao redor do mundo. São conhecidas como facas de notação. Algumas tem um gume afiado, o que implicaria seu uso no corte de carnes, mas sua largura sugere que pode ter sido usado para apresentar fatias de carne aos comensais.
Quanto à gravura? Cada lado da lâmina possui notações musicais, aproveitando ao máximo o espaço. E cada faca representa a parte de um cantor. Então, um conjunto completo de facas se junta para criar um refrão harmonioso. Apropriadamente, um lado contém uma declaração de graça e o outro uma bênção a ser cantada no final da refeição.
A graça diz: “A bênção da mesa. Que o três em um abençoe o que estamos prestes a comer.” No lado oposto da lâmina, a bênção afirma: “A palavra da graça. Agradecemos a você Deus por sua generosidade.”
Essas declarações simples se transformam em algo bastante grandioso quando cantadas. O Royal College of Music gravou a música com resultados espetaculares.”
O que torna essas raras facas de banquete particularmente únicas e misteriosas é seu notável equilíbrio entre funções decorativas e utilitárias. Sabemos o que são - são talheres cantantes - mas não temos ideia de como foram realmente usados.
Fonte/imagem
https://mymodernmet.com/renaissance-notation-knives/
Imagem DG frame programa ZDF-Fernsehgarten 04.10.2020
#davidgarrett #knives #facasnotacao #entrenotas
segunda-feira, 25 de janeiro de 2021
Conheça os alemães: Skat - o número Um dos jogos de cartas alemães!
Apesar das regras complicadas do jogo, há mais pessoas que jogam skat do que futebol. Só em Berlim, existem 200 clubes de skat que se reúnem pelo menos uma vez por semana para jogar.
O jogo é uma tradição alemã - e uma herança cultural intangível. Skat é um jogo de cartas de estratégia para três jogadores no qual a habilidade é mais importante do que o acaso. Para jogar skat você precisa de uma boa memória, tem que ser capaz de fazer aritmética mental. Um bom jogador de skat conta naturalmente as cartas que são jogadas em cada rodada. O popular jogo ainda atrai jogadores de todas as idades.
Manter o arco adequdo é tão fácil quanto 1,2,3!
Os cuidados básicos no dia a dia com o arco podem ser reduzidos a três regras simples: tenha cuidado ao usá-lo, mantenha-o limpo e solte os fios quando não estiver tocando. Desenvolver bons hábitos de cuidado com o arco, além de um exame ocasional para ver se há desgaste, deve manter seu instrumento em boas condições de funcionamento por um longo tempo. Não negligencie os cuidados com os fios. (...) Simplificando, o arco é uma vara que mantém o cabelo sob tensão. (...)
Os fios devem ser soltos quando terminar, pois, a tensão constante vai, eventualmente, deformar a curvatura - o arco pode parecer que perdeu algo no tom ou na sensação. (...). Mudanças na umidade podem causar estragos no cabelo arqueado. O ajuste e coprimento dos fios deve ser adequado à região onde o arco vai trabalhar e deve ser ajustado por um profissional.
Quando o cabelo parece perder a aderência, fica muito esticado ou perde muitos fios, especialmente de um lado, é hora de uma reforma. Os fios perdidos de um dos lados do bastão puxam o bastão de maneira desigual, eventualmente entortando o arco. O endireitamento requer o aquecimento do arco, assim como o recurvamento.
Se os fios estão quebrando constantemente, significa que algo sobre a combinação tocador-arco-instrumento não está funcionando bem. Pode ser a hora de considerar um arco diferente, começar a procurar um instrumento que tenha o som que você está procurando ou examinar sua técnica e procurar um profissional arqueiro para uma orientação. (...)
Não é impossível de limpar o cabelo do arco., mas é mais fácil reformar do que limpar. Algumas pessoas o lavam com água e sabão, mas, nunca fica exatamente o mesmo.
Fonte: https://stringsmagazine.com/bow-hair-care-tips/?fbclid=IwAR3cZfaPzLN59CKiWy2gHZtME8j5P9imaw5OzOrEHaJ_m7jKqfz6khnDXsM
Imagem: David Garrett FB
https://www.facebook.com/davidgarrettofficial/photos/10150908490493705
#davidgarrett #arco #bow #entrenotas
domingo, 24 de janeiro de 2021
Cancele o Réquiem: a indústria da Música Clássica ainda não morreu!
Guardião guerreiro e divulgador incansável da música clássica, esse deve ser um mantra no vocabulário de DG!
Resumo do texto de Arick Wierson e Beau Draghiciu - 11/09/2019
Analisando friamente os números, o negócio da música clássica está em apuros há algum tempo; o que é menos claro é o porquê. Especialistas de diferentes cantos do mundo das artes tem muitas explicações ou teorias sobre o que mais contribuiu para o declínio do gênero em relevância cultural.
De acordo com Aubrey Bergauer - que tem sido chamado de "Steve Jobs da música clássica" por colegas em seu setor devido à sua capacidade semelhante a Midas de trabalhar com orquestras que perdem dinheiro, revertendo linhas de tendência de décadas apontando para menos compradores de ingressos - o problema é bastante simples.
“A música em si não é o problema, na verdade é o que há de melhor - é nosso produto principal. Mesmo assim, muitas organizações pensam que, se mudarmos o produto, isso ajudará nos resultados financeiros, mas não ajudará”, observou Bergauer, que recentemente devolveu as rédeas da California Symphony, com sede na Baía de São Francisco, depois de agitar as coisas com táticas mais comumente encontradas nas startups e empresas de tecnologia do Vale do Silício. “O problema com a música clássica é tudo, exceto a música; em linguagem de tecnologia, podemos dizer que nossa 'UX' ou nossa experiência de usuário/cliente, é uma droga.”
Aubrey Bergauer usou um manual do Vale do Silício para transformar uma orquestra incipiente na área da baía. Seu desenvolvimento de um kit de ferramentas robusto com métricas de desempenho chave, um foco semelhante a um laser na experiência do usuário e experimentação iterativa fez maravilhas ao transformar a “California Symphony”. Em seus quatro anos no comando, as vendas de ingressos aumentaram 70%, os doadores quase quadruplicaram e a sinfonia está adicionando, não subtraindo, apresentações para acompanhar a demanda.
Embora Bergauer acredite que a música clássica não esteja necessariamente em seu leito de morte, ela concorda que a indústria certamente está em uma encruzilhada; Bergauer acredita que alguns encontrarão seu caminho inovando ou copiando o que funciona em outros lugares, personalizando e implementando de volta em seus mercados domésticos. Outros, infelizmente, reagirão muito lentamente às mudanças ou prestarão pouca atenção às demandas do usuário e podem, eventualmente, desistir.
O fato é que Aubrey Bergauer tem trazido uma mentalidade do Vale do Silício para a música clássica e está encontrando sucesso.
Bergauer compartilhou com o Observer uma 'Top 10 Check List' de ideias que todas as grandes orquestras profissionais deveriam estudar ou contemplar (no mínimo) à medida que direcionam seu marketing e alcance para a Geração Z e começam a repensar sua programação e operações.
1. Misture tudo - de peças contemporâneas a clássicos clássicos e peças divertidas de crossover.
sábado, 23 de janeiro de 2021
Feliz Aniversário Dove-Marie Garrett
Para você: Sonhos para realizar, realizações para viver, felicidade para sorrir e saúde para curtir isso tudo. Feliz aniversário!!
Imagem: David Garrett FB – 12/9/2019
sexta-feira, 22 de janeiro de 2021
Feliz Aniversário Elena!
Que todos os dias de sua vida sejam preenchido por muita paz, amor, fé, boas amizades e infinitas bênçãos.
Elena Bongartz é a irmã mais jovem de DG, também conhecida como Ada Brodie, seu nome artístico.
Elena/Ada é musicista autoconfiante, expressiva, reflexiva e escolheu Hamburgo para seu lar. Ela alcança o público com sua voz quente e cheia de nuances e piano dinâmico tocando jazz, pop e blues.
Imagem: Uwe Ernst/NDR
Foto: Uwe Ernst/NDR
Uma olhada melhor em Johann Sebastian Bach!
Dizem que DG é uma dos artistas mais fotografados da Alemanha! Verdade ou não, o fato é que sua imagem é amplamente conhecida e acompanhada, desde sempre e esta documentada para as futuras gerações. Mas, em séculos passados, a fotografia não existia e o rosto de algumas figuras ilustres não são exatamente bem conhecidos.
Um dos ídolos de DG, Bach (1685-1750) nasceu numa família de longa tradição musical, cedo mostrou possuir talento e logo tornou-se um músico completo. Estudante incansável, adquiriu um vasto conhecimento da música europeia de sua época e das gerações anteriores.
Sua habilidade ao órgão e ao cravo foi amplamente reconhecida enquanto viveu e se tornou lendária, sendo considerado o maior virtuoso de sua geração e um especialista na construção de órgãos. Ainda em vida muitos o consideravam um grande músico, mas com o tempo passou a ser apontado como um dos grandes compositores da música clássica de todos os tempos.
O rosto do compositor alemão foi reconstituído em 2008 a partir do seu esqueleto, sepultado em uma igreja luterana em Leipzig, por uma equipe da Universidade de Dundee, na Escócia."
Fontes/Imagem Bach: https://www.desafiomundial.com/what-historical-figures-really-looked-like-br/36/
https://www.semprefamilia.com.br/curiosidades/conheca-o-rosto-verdadeiro-de-7-personagens-historicos/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Johann_Sebastian_Bach
Imagem DG sem crédito na web
quinta-feira, 21 de janeiro de 2021
Quando abraçamos somos mais que pessoas... somos família!
O Dia Nacional do Abraço (USA) foi criado por Kevin Zaborney e celebrado pela primeira vez em 21 de janeiro de 1986 em Clio, Michigan, EUA e hoje também é observado em outros países.
Mas há quase um ano vivemos em um estado de pandemia que baniu o convívio social e os abraços calorosos que tanto nos aquecem a alma, nos impedindo de comemorar a data.
Quem tem a sorte de viver bem próximo de sua família, ainda consegue usufruir da benção de um abraço sincero e seguro. Entretanto, a maioria sente-se estressada e anseia por esses “apertos” para reduzir a angústia de tempos tão difíceis, pois, estão longe de seus entes queridos e amigos.
Não devemos, não podemos arriscar a saúde de quem amamos e nos sentimos solitários... mas isso é temporário... então, anime-se, prepare uma xícara fumegante de conforto com seu café ou chá favorito e se quiser um poder calmante extra, experimente um chá de ervas sem cafeína, com sabores de camomila, hortelã ou capim-limão que podem relaxar como os abraços...
...e tenha fé, acredite... isso vai passar... e poderemos retornar finalmente ao convívio saudável com todas as pessoas e apertá-las em nossos braços, porque “quando abraçamos somos mais que pessoas; somos família, somos planos, somos sonhos possíveis!”
Tenha um dia feliz!
Imagem: David Garrett FB
Festa clandestina!
“No meu aniversário de 18 anos, meus pais estavam viajando e eu queria uma festa. Tirei todos os móveis de casa do caminho e convidei minha classe inteira. Minha avó, mãe do meu pai, estava lá e ela me ajudou. Comemoramos com um festão prolongado. Felizmente, tive dois dias para colocar a casa em ordem.
Embora eu não tenha contado a eles sobre isso por muito tempo, os convidados tiraram muitas fotos que começaram a circular e meus pais acabaram, eventualmente, descobrindo essa travessura. Entretanto foi minha avó quem teve os maiores problemas com eles, por ter permitido a festa!" (DG)
Fonte: WDR ‘Daheim & unterwegs’ - Eva Assmann/Stefan Pinnow – 19/11/2015
Imagem web sem crédito
#davidgarrett #party #festa #entrenotas
quarta-feira, 20 de janeiro de 2021
Xixi na Broadway
"Pullern am Broadway" by Jan-Christoph Wiechmann que entrevistou o jovem astro David Garrett em 24/04/2008
Ele é considerado um dos violinistas mais talentosos do mundo - e ele parece muito bem. Na entrevista, David Garrett, 27, fala sobre sua vida como criança prodígio, circular na Broadway e como você pode atrair as mulheres com a música.
David Garrett entra no saguão de sua casa em Hell's Kitchen, Nova York, com jeans rasgados e um suéter de caveira e ossos cruzados. Ele circulou a noite toda. É meio dia. Seu olhar está sonolento, o passo lento.
DG: Ufa, que noite!
JCW: O que estava acontecendo?
DG: Festas. Mary Kate Olson me ligou rapidamente, eu a conheço bem. Passamos por três bares, os atores são realmente durões. Aí fomos para o "after party", de um para outro e eu disse para mim mesmo: agora vou varar à noite!
JCW: Parece exaustivo.
DG: Não, esta é a minha folga no momento. Faço shows dez meses por ano e tenho apenas três semanas no meu próprio apartamento em Nova York. Hoje eu queria dormir na minha própria cama, mas depois ela se tornou a cama de outra pessoa.
JCW: Aha...
DG: É incrivelmente emocionante. Eu trabalho muito, então você pode ser irresponsável. Eu vivo muito intensamente. Se eu não fizer nada por um dia, fico entediado.
JCW: Essa vida não pode se tornar um vício?
DG: Sim, percebo que quando você sai em turnê, fica completamente inquieto no primeiro dia de descanso e acha que tem que fazer algo. Ano passado fiz 120 shows, 90 deles clássicos, o resto foi material do meu novo CD. Está indo bem na Ásia, em terceiro lugar na China, também explodiu de repente na Alemanha, fiquei muito surpreso.
JCW: Nós também.
DG: Não é um álbum vocal, então você tem que se surpreender com seu instrumento todas as vezes. A gravadora disse: ou apenas faça coisas românticas ou apenas rápidas. Mas eu realmente fiz minhas coisas, então qualquer crítica vem para mim.
JCW: Você consegue tocar Metallica, Carmen e Gypsy-Dance em um CD.
Ernest Chausson, compositor romântico e ricamente cromático!
Amédée-Ernest Chausson (20/1/1855, Paris - 10/6/1899, Limay) foi um compositor cujo corpo de obras lhe rendeu uma alta posição entre os compositores franceses do final do século XIX.“
“Chausson viveu uma juventude imersa nos círculos de cultura parisienses, em contacto privilegiado com as artes, desenvolvendo uma predileção pela música e literatura. No entanto, a pressão familiar levou‐o a concluir a formação em Direito antes de abraçar os estudos de música no Conservatório.
As suas primeiras grandes referências – a leveza melódica de Massenet, a riqueza harmónica de Franck, a opulência lírica de Wagner – marcaram um período inicial de composição, entre 1878 e 86. A partir daqui, a par de uma presença mais assídua nos meios musicais de Paris, Chausson viu emergir a sua personalidade musical em obras de grande escala.
Determinado a se opor a qualquer imputação de amadorismo, ele trabalhou persistentemente em suas partituras e presidiu um salão onde músicos profissionais de vários tipos podiam ser encontrados, incluindo os jovens compositores Claude Debussy e Isaac Albéniz, o pianista Alfred-Denis Cortot e o violinista Eugène Ysaÿe.
Finalmente, entre meados da década de 1890 até à sua morte prematura em 1899, o compositor regressou às formas concisas e às sonoridades claras sob a influência do Impressionismo musical, mais no enquadramento da sua personalidade contida e já com uma linguagem pessoal plenamente desenvolvida – ainda que seja nesta última fase que surge a sua obra em grande escala mais célebre, o Poème op.25 para violino e orquestra. Em certos aspectos Chausson foi um precursor do Impressionismo Musical.
Claro que o Poème, op. 25 consta do repertório oficial de DG, na relação de músicas para violino e orquestra.
Fonte: Biografia Casa da Música/Britannica/DG Repertório
http://www.casadamusica.com/artistas-e-obras/compositores/c/chausson-ernest#tab=0
https://www.britannica.com/biography/Ernest-Amedee-Chausson
https://www.david-garrett.com/en/repertoire
Imagem Chausson: Wikipedia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ernest_Chausson#/media/Ficheiro:Chausson,_Ernest,_BNF_Gallica.jpg
Imagem DG frame programa TV
terça-feira, 19 de janeiro de 2021
Reparou que a maioria dos músicos é notívago?
“A madrugada e sua lua, desde sempre, inspiram poetas, músicos e artistas em geral, a produzirem suas obras, adentrando as horas da madrugada compondo, escrevendo, pintando, como se a escuridão e as sombras os motivassem a produzir luz, por meio de sua arte.”(Prof. Marcel Carmargo)
Texto Sofia Teixeira
“Os madrugadores, também chamados de cotovias, acordam cedo, cheios de energia e a manhã é o período do dia em que são mais produtivos; já os notívagos ou mochos odeiam acordar cedo, nunca têm pressa de ir para a cama à noite e sentem que o trabalho lhes rende mais ao fim da tarde ou à noite. Há ainda uma variedade de pessoas do tipo intermédio, ora com predominância matutina ora com predominância vespertina, sendo este grupo aquele que se ajusta mais facilmente aos horários.
Ou seja, há cronotipos diferentes e, no mundo ideal, as pessoas deveriam poder adaptar os seus horários a esta tendência, mas isso nem sempre é possível. Os notívagos costumam ser chamados de preguiçosos, já que têm o relógio interno umas horas atrasado em relação àquilo que está socialmente convencionado.
Na verdade, um estudo realizado na Universidade de Aachen, na Alemanha, realizou ressonâncias magnéticas em 16 madrugadores, 23 em noctívagos e 20 em pessoas de cronotipo intermédiário e descobriu diferenças nas imagens.
Os notívagos apresentam menos matéria branca (tecido que facilita a comunicação entre as células nervosas), uma situação que tem sido associada à depressão e a dificuldades na função cognitiva – os investigadores explicaram isto através do jetlag social que estas pessoas sofrem por estarem sempre a contrariar os seus relógios internos para se adaptarem aos horários da maioria.
Por esta razão, começa a estar em cima da mesa em muitas empresas uma adaptação de horários, por oposição, a horários iguais para todos. Vários estudos mostraram que quando o período de trabalho está alinhado com os padrões de sono e vigília, a pessoa é mais produtiva, estressa menos, tem menos probabilidades de cometer erros e de ter acidentes de trabalho.”
Será DG notívago? Qual seu palpite?
Fontes: https://www.noticiasmagazine.pt/2018/ritmo-um-mocho-cotovia/bem-estar/216937/#:~:text=Os%20madrugadores%2C%20tamb%C3%A9m%20chamados%20de,da%20tarde%20ou%20%C3%A0%20noite
https://www.fasdapsicanalise.com.br/notivagos-quando-madrugada-nao-serve-para-dormir/
Imagem sem crédito na web
segunda-feira, 18 de janeiro de 2021
Música não é qualquer barulho!
Ouvir DG extrair harmoniosamente sons e pausas das cordas de seu violino é tão natural e delicioso que não nos damos conta de toda a ciência, criatividade, imaginação, acertos e erros envolvidos na manipulação do som!
Texto Flávio Dieguez e Marcelo Affini
“Só se transformam em música os ruídos que obedecem a uma sequência rítmica e uma harmonia, isto é, um conjunto agradável de sons. Os próprios instrumentos acústicos, para chegar aos sons harmoniosos de hoje, tiveram de ser lenta e cuidadosamente aperfeiçoados. “O resultado é algo parecido com a evolução das espécies, em que os mais aptos predominam”, compara o argentino Carlos Argüello, professor de Física Nuclear no Instituto de Física da Unicamp, em Campinas/SP. (...)
O estudo do som começou para valer somente no início do século XVII, com o matemático inglês Robert Hooke. O inglês descobriu um meio de medir a “altura” de um som, isto é, de dizer com precisão o quanto um som é mais grave, ou mais agudo, que outro.
De acordo com Hooke, a altura do som depende da vibração do ar: se as moléculas de ar oscilam mais velozmente, o som é mais agudo. Tais diferenças são percebidas pela peça vibrante do aparelho auditivo humano, o tímpano. (...)
De modo geral, as notas representam uma soma de inúmeras frequências sendo exatamente essa mescla que torna certos instrumentos tão ricos de sonoridade. As notas apresentam uma frequência básica e uma série de frequências secundárias, que têm o nome de harmônicos. A quantidade de harmônicos caracteriza o timbre dos instrumentos.
Fonte: https://super.abril.com.br/tecnologia/equacoes-sonoras/
Imagem: EntreNotas/QM2 – out/2019
domingo, 17 de janeiro de 2021
Vinho de vez em quando!
DG: Li que queimamos cerca de 2000 calorias num concerto desses. Isto é exaustivo e preciso estar em boa forma física. Me esforço muito para me exercitar e comer bem.
Playboy: Não há dias para relaxar a disciplina?
DG: Claro que há noites em que sentamos juntos com bons amigos, violamos o rigor e, de repente, a quarta garrafa de vinho está vazia. Isto faz parte da vida! Mas as noites antes dos concertos, para mim, é importante preparar-me adequadamente.
Fonte: Entrevista revista Playboy janeiro/2021
Imagem frame Talkshow "Ringlstetter"
#davidgarrett #wine #vinho #playboy #entrenotas
sábado, 16 de janeiro de 2021
Humboldt: Um ilustre popstar!
A Alemanha de DG produziu inúmeros compositores magníficos, mas não somente músicos. Entre inúmeras figuras ilustres também produziu “um popstar viajante do século 19 que escalou vulcões, foi ídolo de Darwin, fundou a ecologia e anteviu o aquecimento global. Suas ideias caem hoje em todos os exames escolares, mas poucos sabem quem ele foi.
Três centenas de espécies vegetais, uma Argentina, um rio em Santa Catarina/BR, três parques e 13 municípios americanos, um pico na Venezuela, uma corrente oceânica, um gêiser no Equador, uma baía na Colombia, uma porção de minerais e uma plancentena de espécies animais, uma geleira, uma cidadezinha na ície na lua. Ufa!
Este é uma lista resumida de coisas que se chamam “Humboldt” – a completa ocuparia umas seis páginas. Se virar nome de rua após a morte é sinal de fama, então o explorador alemão Friedrich Wilhelm Heinrich Alexander von Humboldt é a pessoa mais famosa do mundo. E ele foi quase isso mesmo: no século 19, de acordo com seus contemporâneos, só não era mais conhecido do que Napoleão.
Em 1869, cem anos após seu nascimento – dez ans após sua morte – 80 mil pessoas se reuniram no centro de Berlim, sua cidade natal, para celebrá-lo. Isso dá 17% da população local na época. Suas dezenas de livros (34 só sobre a viagem à América Latina) foram um fenômeno editorial digno de Harry Potter. Darwin embarcou no Beagle e viajou à América do Sul para seguir os passos de Humboldt e recitava de cor os relatos de viagem de seu herói.
O que leva à pergunta: quem foi esse cara? Por que, hoje, seu rosto não é icônico como o de Darwin? Humboldt saiu de cena um pouco graças ao sentimento anti-alemão que predominou durante as guerras mundiais, mas também por um motivo mais sutil: foi tão influente que suas ideias se tonaram senso comum”, um conhecimento comum a todos, passado de geração em geração.
F:onte Superinteressante/Ed.422 – dez/2020
Imagem Humboldt: Retrato de Joseph Karl Stieler (1843) Wikipedia
https://en.wikipedia.org/wiki/Alexander_von_Humboldt#/media/File:Stieler,_Joseph_Karl_-_Alexander_von_Humboldt_-_1843.jpg
Imagem DG: https://hoteladamo.com/open_news.php?id=17
#davidgarrett #humboldt #popstar #entrenotas
sexta-feira, 15 de janeiro de 2021
Sabor de estrelas!
DG recebeu em Hamburgo o Prêmio “Champagne por joie de vivre”, em 2013, por sua contribuição especial para a alegria de viver na Alemanha, com sua "abordagem refrescantemente não convencional da música", despertando o entusiasmo pelos clássicos em inúmeras pessoas. O prêmio joie de vivre é concedido pela associação de casas de champanhe e vinicultores desde 1999.
Bom, a gente sabe que o champagne surgiu pelo acaso do processo espontâneo da segunda fermentação de alguns vinhos e que não era bem visto, era algo a ser evitado, afinal a pressão do gás muitas vezes explodia as garrafas, o que era um mau negócio. Mas, a partir de 1531 a coisa começou a mudar na região de Champagne/França: “Dom Pérignon” e “Veuve Clicquot” dominaram o processo da segunda fermentação e tornaram-se os preferidos dos reis europeus.
Hoje a região que tornou famoso o vinho, produz cerca de 300 milhões de garrafas, que rendem 5 bilhões de euros por ano. No século 20 surgiu a lei que permite que apenas os espumantes da região de Champagne podem ostentar a palavra “champagne” no rótulo.
Os vinhos gasosos do resto da França recebem o nome de “crémant”; os da Itália de “prosecco”; os da Espanha de “cava”; os da Alemanha de “sekt” e no resto do mundo “espumante”. Hoje, Champagne produz apenas 10% dos espumantes do mundo e o que não falta são proseccos, cavas e sekts capazes de encarar os irmãos da terra de Dom Perignon, a começar pelos espumantes do Brasil, que é um produtor reconhecido nessa área. Os vinhos brasileiros mais premiados são os espumantes, a bebida que pisca, o vinho com gosto de estrelas!
E tem mais... Sediada em Garibaldi/RS/BR, cidade conhecida como capital brasileira do espumante, a centenária marca Peterlongo é a única vinícola brasileira com o direito de usar o termo champanhe no rótulo de seus produtos. Isso porque ela já elaborava espumantes pelo método tradicional desde 1913, antes da região francesa de Champanhe conquistar sua “Denominação de Origem”.
Fonte: Dados do texto de Rafael Battaglia
Superinteressante/Ed.422 – dez/2020
https://veja.abril.com.br/economia/a-unica-vinicola-brasileira-que-pode-colocar-champanhe-no-rotulo/
http://www.musik-heute.de/4171/david-garrett-mit-champagne-preis-fuer-lebensfreude-ausgezeichnet/
https://www.der-winzer.at/news/2013/02/david_garrett_erhaeltchampagne-preisfuerlebensfreude.html
http://www.champagne-preis-fuer-lebensfreude.de/
quinta-feira, 14 de janeiro de 2021
Infra-estrutura para um show musical!
“As estrelas no palco são o centro das atenções, mas muito mais gente tem de trabalhar duro para garantir que tudo saia bem. O equipamento costuma ser montado na véspera – normalmente entre 5 e 10 toneladas de parafernália como amplificadores e caixas acústicas, mais 1 mil metros só de fiação, embora as superproduções internacionais usem muito mais. (...)
A infra-estrutura básica para um show – seja em ambientes fechados, seja ao ar livre – pode ser dividida em quatro seções. A que exige mais cuidados é o chamado P.A. (sigla de “public address”), que abrange tudo o que for voltado para emitir o som que a platéia escutará. Para os músicos ouvirem o que estão tocando, é necessário um sistema paralelo de alto-falantes, chamado retorno ou monitor.
Por fim, temos a iluminação e outros efeitos visuais, mais a estrutura do palco. O número e a potência das caixas de som depende, obviamente, das dimensões do evento e se ele será em local aberto ou fechado. “Um grande show ao ar livre chega a exigir cerca de 20 caixas padrão e 30 subwoofers (especiais para freqüências graves)”, afirma Eduardo Lemos, diretor da Transasom, empresa especializada em sonorização. Além dos amplificadores e dos microfones, o equipamento inclui ainda mesas de mixagem e uma infinidade de periféricos para tratar o som e a luz: compressores, refletores, efeitos como eco e reverberação, equalizadores etc. – tudo operado por uma equipe de profissionais tarimbados como os técnicos de mixagem e os iluminadores.”
Fonte:
https://super.abril.com.br/mundo-estranho/qual-e-a-infra-estrutura-necessaria-para-um-show-de-musica/
Imagem: EntreNotas/Unlimited/QM2 – out/2019
#davidgarrett #show #entrenotas
quarta-feira, 13 de janeiro de 2021
One Dollar Glasses: Uma vida melhor para milhões de pessoas!
DG sabe muito bem o que é não ter boa visão e isto o deixa especialmente sensível ao problema que atinge as pessoas menos favorecidas.
Suzana Camargo
https://conexaoplaneta.com.br/blog/onedollarglasses-visao-e-vida-melhor-para-milhoes-de-pessoas/#fechar
Quem nasceu sem nenhum problema de visão, não tem ideia de como é não enxergar o mundo direito. A lousa na sala de aula fica nublada, a placa da rua desfocada e a embalagem do remédio confusa. Estes contratempos afetam diretamente a vida social e econômica destas pessoas. Crianças com problemas de visão não aprendem direito e consequentemente, quando mais velhos, não conseguirão um trabalho decente ou sustentar suas famílias.
Em 2014, dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) revelavam que 246 milhões de pessoas no mundo não conseguiam enxergar perfeitamente. Deste total, 90% delas viviam em locais pobres.
Para ajudar estas pessoas a ver e ter uma vida melhor, a organização alemã OneDollarGlasses criou um projeto para levar máquinas que fabricam óculos que custam um dólar para vilarejos da África.
Mas como tornar a fabricação de óculos acessível e fácil? Martin Aufmuth, fundador da organização, fez diversos testes. Depois de muitos erros e acertos, inventou um processo extremamente simples.
Os óculos são feitos com armações de aço bastante leves e flexíveis. As lentes de policarbonato são pré-fabricadas (25 tipos com os mais diferentes graus). Junto, este material custa exatamente US$1.
E como montar os óculos, em lugares tão remotos e distantes? Aufmuth desenvolveu um artefato rústico que qualquer pessoa, que tenha passado pelo treinamento da OneDollarGlasses, pode manusear.
“A probreza extrema não traz somente fome, mas doenças, falta de esperança, oportunidades perdidas. Milhões de pessoas no mundo precisam de um par de óculos. Muitas delas não vão à escola por esta razão, não podem trabalhar e assim, sustentar suas famílias. É isto que quero mudar”, diz Martin Aufmuth
Apoie OneDollarGlasses com uma doação, por meio da participação ativa ou de sua própria maneira individual, através do link: https://www.onedollarglasses.org/
Fonte: Conexão Planeta
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Imagem: David Garrett Instagram Stories
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#davidgarrett #onedollarglasses #entrenotas
Conversa com David Garrett: O Violinista do Diabo!
DG: Aos nove ou dez anos. Para quem quer seriamente tocar violino, não há como escapar de Paganini. Não porque ele escreveu a melhor música. Mas é música baseada em tecnologia incrível. Se você puder fazer isso, isso o ajudará mais tarde com Brahms.
ELLE: Como você difere de Paganini?
DG: Não preciso de drogas para adormecer.
ELLE: Paganini foi o primeiro astro do rock clássico, mulheres desmaiavam em seus shows.
DG: Paganini abriu caminho para todo instrumentista solo, seja violoncelo, piano ou violino. Ele mesmo trabalhou no mito do violinista do diabo, não negando nem mesmo os rumores mais absurdos. Ele era extremamente inteligente.
ELLE: Vocês são descritos como uma "alma gêmea" em comunicados à imprensa. Paganini era indomável, um sem-lar...
DG: Bem, esses são comunicados à imprensa.
ELLE: Então não é verdade?
DG: Sim, temos muito em comum. É exatamente assim quando você tem que ser incrivelmente disciplinado desde o início.
ELLE: Você sente falta de uma casa de verdade?
DG: Nesse ínterim, pode ser que eu não me identifique mais com um lugar, mas com o sucesso e o que eu conquisto. Isso é ótimo por um tempo, mas em algum momento também é muito cansativo. Tenho que continuar procurando por algo novo, algo melhor para superar o sucesso anterior e permanecer interessante. Tenho que fazer algo que as pessoas não esperam. E estimular a criatividade repetidamente é exaustivo. Certamente não poderei fazer isso por cinquenta anos.
ELLE: Onde você provavelmente se sentirá em casa?
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